Nesse fim de tarde nada me alegra
Da vidraça vejo chuva em torrente
Dentro do peito coração sem regra
Verte lágrimas alternadamente
Quisera sair da aparente prisão
Sentir o cheio da terra molhada
Deixar cair na correnteza, a ilusão
Que escorre pela vidraça orvalhada
Coração teme a tarde invernal
Na janela, olhar ansioso tece,
Busca por esperança e alento total
Um certo desconforto que acontece
E a sensação de impotência total
Na mal fadada tarde me esmorece.
Diná Fernandes
A tristeza de uma tarde de chuva bem trazida em poesia! Linda! beijos, ótimo FEVEREIRO! chica
ResponderExcluirA chuva traz melancolia quando o coração sofre. Parece que acompanha o isolamento que provoca, o estar dentro quando se queria segurar a ilusão que se vai com a correnteza. Grande abraço, Diná!
ResponderExcluirMuy bello y nostálgico amiga Diña un abrazo con mucho cariño
ResponderExcluirChove a cânteros mostrando a sua solidão num poema lindo
ResponderExcluirbjs
Uma vontade de tomar um banho nessa chuva e lavar as tristezas de nossa alma.
ResponderExcluirAbraços.
Querida Diná,
ResponderExcluirDepois de um dia chuvoso e melancólico vem a alegria de um novo dia quente e ensolarado. A tristeza aparece e vai embora assim como a nuvem carregada de água. Lindo demais o seu poema.
Beijos!
Olá, querida amiga Diná!
ResponderExcluirVenho lhe agradecer tanto carinho e oração no tempo de muita dor que vivo.
Uma sensação como a descrita no seu poema invade nossa alma com a Pandemia e nossos sentimentos tão machucados.
Que venha logo a primavera da alma!
Esteja bem, amiga 🙌💐👼🕊️🙏😘