O pensamento vai e vem, volta com força avassaladora e agarra-me com as unhas do passado, leva-me como a correnteza do rio, vou de um estado a outro.
Vou deslizando rio abaixo sobre seu leito pontilhado de pedras, um remanso mais agitado pelo vento parece conspirar sobre o meu saudoso itinerário, deixo-me conduzir pela correnteza, desvio obstáculos e me agarro nos braços dos barrancos que chamo de amigos, aqueles accessíveis amigos que tantas vezes dividiram comigo a sua luz.
Quão gratificante foi passear pelas nítidas lembranças que involuntariamente crepitam em minha memória. Cintila em meus olhos um clarão, nitidamente visualizo meus amigos, abraço-os num gesto de gratidão!
Vou deslizando rio abaixo sobre seu leito pontilhado de pedras, um remanso mais agitado pelo vento parece conspirar sobre o meu saudoso itinerário, deixo-me conduzir pela correnteza, desvio obstáculos e me agarro nos braços dos barrancos que chamo de amigos, aqueles accessíveis amigos que tantas vezes dividiram comigo a sua luz.
Quão gratificante foi passear pelas nítidas lembranças que involuntariamente crepitam em minha memória. Cintila em meus olhos um clarão, nitidamente visualizo meus amigos, abraço-os num gesto de gratidão!
Diná Fernandes