sábado, 8 de setembro de 2018

& Poetizando e Encantando nº 52 &

Mais uma participação no Poetizando com a Lourdes Duarte


http://filosofandonavidaproflourdes.blogspot.com

Vejo o majestoso mar azul,
 um céu bordado de brancas nuvens,
o dia ensolarado me convida  a velejar.

Enquanto espero o barco chegar
Ergo meus braços e agradeço pela imensidão
Mais bela e natural que há na terra.

Ondas mansas e murmurantes,
Vento macio a comandar
Seus movimentos constantes.
No quesito beleza, o mar é campeão!

A onda é uma poesia
Sua música é verso líquido
Ninando as águas homicidas.

Diná Fernandes


quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Sem passado



Quem viveu desprovido de sonhos,
sem amor e histórias pra contar,
como folhas mortas sem nenhum vigor,
não conheceu o reverso da vida.

Sem passado, sem cacos pra juntar,
Não amou, não foi amado.
Nada da vida soube aproveitar

Por não conhecer a ousadia de ganhar ou perder,
viveu como uma fração do nada,
no seu desconhecido mundo.
cultuando uma vida vazia!

Diná Fernandes

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Aquiescência-Poetizando e Encantado-edição 51ª

Bom dia a todos!
Em primeiro lugar peço desculpa pela ausência, a amiga coluna
anda a me incomodar e me deixou  em repouso.
Comunico: A partir de agora a BC da mestra Lourdes passará a ser postada neste blog.



http://filosofandonavidaproflourdes.blogspot.com.br

Olho em frente e a minha saudade
É contínua, é aspiração incessante
É a afirmação da doce sublimidade
É a certeza plena do amor vibrante
                                                
A onda que bate forte no rochedo
É a mesma que açoita a saudade
Abro minha janela, peço piedade
Ao Deus Netuno por tal degredo!

Que cavalgue as ondas do imenso mar
E que por baixo dessas águas abissais
Que os meus sonhos puderam soterrar
E que deixara em mim dores cruciais

Que  resgate em vespertina manhã
Meu saudoso amor e soterre a ausência
E que ao longe meu olhar pleno de afã
Possa alegremente ter a aquiescência.

Diná Fernandes


Dúvida de coração bobo

Não sei onde vou guardar tanto fascínio Se n'alma, em um casulo ou coração Penso-te distante do meu domínio Coração fica doido de paixão...