domingo, 31 de janeiro de 2021

Tarde invernada

 


Nesse fim de tarde nada me alegra 
Da vidraça vejo chuva em torrente 
Dentro do peito coração sem regra
Verte lágrimas alternadamente

Quisera sair da aparente prisão 
Sentir o cheio da terra molhada 
Deixar cair na correnteza, a ilusão 
Que escorre pela vidraça orvalhada

Coração teme a  tarde invernal 
Na janela, olhar ansioso tece,
 Busca  por esperança  e alento total

Um certo desconforto que acontece
E a sensação de impotência total
Na mal fadada tarde me esmorece.

Diná Fernandes

7 comentários:

  1. A tristeza de uma tarde de chuva bem trazida em poesia! Linda! beijos, ótimo FEVEREIRO! chica

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  2. A chuva traz melancolia quando o coração sofre. Parece que acompanha o isolamento que provoca, o estar dentro quando se queria segurar a ilusão que se vai com a correnteza. Grande abraço, Diná!

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  3. Muy bello y nostálgico amiga Diña un abrazo con mucho cariño

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  4. Chove a cânteros mostrando a sua solidão num poema lindo
    bjs

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  5. Uma vontade de tomar um banho nessa chuva e lavar as tristezas de nossa alma.
    Abraços.

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  6. Querida Diná,
    Depois de um dia chuvoso e melancólico vem a alegria de um novo dia quente e ensolarado. A tristeza aparece e vai embora assim como a nuvem carregada de água. Lindo demais o seu poema.
    Beijos!

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  7. Olá, querida amiga Diná!
    Venho lhe agradecer tanto carinho e oração no tempo de muita dor que vivo.
    Uma sensação como a descrita no seu poema invade nossa alma com a Pandemia e nossos sentimentos tão machucados.
    Que venha logo a primavera da alma!
    Esteja bem, amiga 🙌💐👼🕊️🙏😘

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Bom dia, boa tarde, boa noite!!

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