domingo, 31 de janeiro de 2021

Tarde invernada

 


Nesse fim de tarde nada me alegra 
Da vidraça vejo chuva em torrente 
Dentro do peito coração sem regra
Verte lágrimas alternadamente

Quisera sair da aparente prisão 
Sentir o cheio da terra molhada 
Deixar cair na correnteza, a ilusão 
Que escorre pela vidraça orvalhada

Coração teme a  tarde invernal 
Na janela, olhar ansioso tece,
 Busca  por esperança  e alento total

Um certo desconforto que acontece
E a sensação de impotência total
Na mal fadada tarde me esmorece.

Diná Fernandes

Dúvida de coração bobo

Não sei onde vou guardar tanto fascínio Se n'alma, em um casulo ou coração Penso-te distante do meu domínio Coração fica doido de paixão...