
A curva do teu braço
é o meu reduto,
meu ponto de encontro
disponível a esconder
o amor que sinto por ti.
É o lugar secreto
onde me aconchego,
que abriga meu riso,
meu choro e meus devaneios.
É nessa curva sem retas
que me enrosco, me exponho
e me envolvo no veludo das suas mãos
que tateiam meu corpo
em busca dos meus aclives e declives.
E estática de prazer,
escancaro meu riso,
meu grito,
minhas arrelias,
agonias do prazer
que só você pode ouvir.
Diná Fernandes