Bonito é briga de mudos
Sem ruídos nos ouvidos
Só bate boca de mão
São tantos os sinais
Os gestos se confundem
Com tantas mãos abanando
Corre ventos digitais
Varrendo a confusão
Ambos não entendem
Dos ventos, um sopro.
Então a briga termina
Com o silêncio inicial
Nem ferido nem magoado.
Ofensas mudas
Bailando no ar
Quem ofendeu quem?