Madrugada fria, silêncio nas ruas,
No meu quarto de paredes amareladas
Não há nada além dessa criatura
Sem azáfama, cheia de tristuras,
Com alma entediada.
Um corpo que perdeu sua pintura.
Encerrada em mim mesma
Nada mais parece existir.
Já não evoco alegria, serei seresma?
Ah! Se eu pudesse introduzir
Nesse meu corpo de lesma
O desejo de parir...
Novas emoções,
O ardor da paixão,
O fogo dos vulcões
Desse mal, a isenção!
Despertar em comoções...
Diná Fernandes
Me gusta estar conmigo a solas, pensar y descansar de pensar. Un abrazo
ResponderExcluirSempre intensos teus versos lindos! Gostei! bjs, chica
ResponderExcluirUm poema lindo demais! Parabéns!!
ResponderExcluirBeijo e um dia feliz!
Belíssima partilha querida amiga ,muitos beijinhos no coração felicidades
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ResponderExcluirMadrugada fria, silêncio nas ruas,
No meu quarto de paredes amareladas
Não há nada além dessa criatura
Sem azáfama, cheia de tristuras,
Com alma entediada.
Um corpo que perdeu sua pintura.
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Lindo, muito, mas mesmo sendo belo, há um pouco de triste!
Mas é na tristeza que se vê enorme beleza, por que será?
Um beijo, querida amiga.
Penso que dentro de si mesma deve haver um lindo mundo, onde vale a pena viver...e compartilhar com o resto do mundo.
ResponderExcluirMas assim é a poesia, ela visita a melancolia assim como a tristeza, em sua natural democracia.
Abraços
Bíndi e Ghost