quarta-feira, 16 de maio de 2018

Encerrada em mim mesma



Madrugada fria, silêncio nas ruas,
No meu quarto de paredes amareladas
Não há nada além dessa criatura
Sem azáfama, cheia de tristuras,
Com alma entediada.
Um corpo que perdeu sua pintura.

Encerrada em mim mesma
Nada mais parece existir.
Já não evoco alegria, serei seresma?
Ah! Se eu pudesse introduzir
Nesse meu corpo de lesma
O desejo de parir...

Novas emoções,
O ardor da paixão,
O fogo dos vulcões
Desse mal, a isenção!
Despertar em comoções...

Diná Fernandes

6 comentários:

  1. Me gusta estar conmigo a solas, pensar y descansar de pensar. Un abrazo

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  2. Sempre intensos teus versos lindos! Gostei! bjs, chica

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  3. Um poema lindo demais! Parabéns!!


    Beijo e um dia feliz!

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  4. Belíssima partilha querida amiga ,muitos beijinhos no coração felicidades

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  5. Madrugada fria, silêncio nas ruas,
    No meu quarto de paredes amareladas
    Não há nada além dessa criatura
    Sem azáfama, cheia de tristuras,
    Com alma entediada.
    Um corpo que perdeu sua pintura.
    _________________________________

    Lindo, muito, mas mesmo sendo belo, há um pouco de triste!
    Mas é na tristeza que se vê enorme beleza, por que será?

    Um beijo, querida amiga.

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  6. Penso que dentro de si mesma deve haver um lindo mundo, onde vale a pena viver...e compartilhar com o resto do mundo.
    Mas assim é a poesia, ela visita a melancolia assim como a tristeza, em sua natural democracia.
    Abraços
    Bíndi e Ghost

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Bom dia, boa tarde, boa noite!!

Nem sempre um poema, prosa ou qualquer escrito agrada ao leitor, mas; se acaso minha singeleza tocar seu coração, deixe suas impressões, meu bloguinho agradece..
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Diná

Dúvida de coração bobo

Não sei onde vou guardar tanto fascínio Se n'alma, em um casulo ou coração Penso-te distante do meu domínio Coração fica doido de paixão...