quarta-feira, 27 de setembro de 2017

O Abajur


Um velho abajur empoeirado
num canto de sala abandonado
agora inútil num palco taciturno
sem platéia de um tempo uno

Vigilante que foi das minhas noites
Companheiro de longos pernoites
Cúmplice das minhas horas insones
Hoje vive sombrio o velho mirone

Que a tudo iluminou e assistiu
Se acaso pudesse falar o que viu
Muito teria para me relembrar
E por ser inerte nada pode revelar


dinapoetisadapaz

7 comentários:

  1. Se revela-se certamente teria muitas histórias para contar ,muito bela a sua poesia querida amiga ,desejo-lhe uma noite muito feliz e um maravilhoso amanhecer ,muitos beijinhos no coração felicidades

    ResponderExcluir
  2. Beleza! Quanto esse abajur já assistiu quieto, inerte e iluminando perto dele; LINDO! bjs, chica

    ResponderExcluir
  3. Pois, estes velhos abajures viram muito mais do que a gente pensa. Ah, se eles pudessem nos falar de tudo isso, agora, em outros tempos, com outros ventos...

    abraço
    Lola

    ResponderExcluir
  4. Um belo poema, tendo como tema um objecto, que certamente todos temos, em qualquer recanto das nossas casas... e que se pudesse falar... sempre teria tanto para contar... e lembrar...
    Beijinhos! Desejando a continuação de uma feliz semana...
    Ana

    ResponderExcluir
  5. Lindo poetar,amiga Diná!

    Como muitos objetos fazem parte de nossas vidas e emoções.

    Amei!!!!! Parabéns,minha linda.

    Beijos sabor carinho e linda noite de quinta_feira

    Donetzka

    Blog Magia de Donetzka

    ResponderExcluir
  6. Boa noite Dina
    Que lindo abajur.Parabéns lindo poema. Passando para te desejar um lindo amanhecer.

    ResponderExcluir

Bom dia, boa tarde, boa noite!!

Nem sempre um poema, prosa ou qualquer escrito agrada ao leitor, mas; se acaso minha singeleza tocar seu coração, deixe suas impressões, meu bloguinho agradece..
Sua visita será bem vinda e a minha gratidão será explícita.
Lendo, comente e deixe sua marquinha para que eu possa também visitar o seu espaço.
Deixe seus rastros de Luz e seja muito bem vinda (o)

Beijos de luz.
Diná

Dúvida de coração bobo

Não sei onde vou guardar tanto fascínio Se n'alma, em um casulo ou coração Penso-te distante do meu domínio Coração fica doido de paixão...