Dizer que não sinto saudades tuas,
Do tempo áureo que nos amamos,
Das noites ardentes que eu era tua ,
Do tanto e quanto juntos sofremos,
Dos dias dourados pulverizados de amor
Dos conflitos pertinentes à vida marital
Dos presentes ofertados e o colo acolhedor
Dos passeios de mãos dadas e do beijo sensual
Divido com o tempo todas as lembranças
Danadamente, largo um estridente grito
Digo que bebi tal passado, este que congraça
De forma singular o tempo ínclito
Digo então, que dessa saudade poeirenta,
Doentia e de tamanha abundância,
Deixa-me por terra e me desalenta.
Deus, oh meu pai, dá-me uma luminância
Dessa dor que corrói a ferida quero esquecer
Do meu coração que não enjoa
De sentir e cultuar o sofrer
De forma cruel deixando-me à toa
Dias felizes para nós não foram poucos
Deleites e devaneios tivemos com intensidade
Devagar tudo mudou,o amor ficou parco
Deu cabo da nossa felicidade
dinapoetisadapaz
PoeRima, uma criação de Fernanda Xerez
Saudade sempre mexe dentro de cada um de nós querida amiga ,um belíssimo momento ,beijinhos felicidades
ResponderExcluirOi Diná.
ResponderExcluirA gente sente saudade de tudo que nos fez feliz
Até sábado
Beijos
Lua Singular