quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Clamor

Quisera superar o desejo contido,
de romper muralhas, construir castelo
e nele adentrar para lhe encontrar.
Deixaste meu coração fragmentado,
sem forças, e esboçar uma reação
para sair desse marasmo é tudo que eu quero.
Preciso dos seus afagos que tanta falta me faz,
meu corpo congela, o coração adormece,
estou a vegetar como se cogumelo fosse,
a solidão se assemelha a lamina da navalha,
que lacera a carne  tão mansamente !
É lamentável meu estado de inércia...!
Volte, atenda meu clamor, és a cura
para minha dor, não me deixe abastecido de carências.
Seu amor mora em mim, de tanto esgueirar
as paredes do seu coração, estou quase a fenecer?
Por qual razão refreaste seu coração?
Tenho tanto amor para lhe  dar...! 

dinapoetisadapaz

17 comentários:

  1. Com relação ao casal que não me deixou
    dormir, lembra?, eu quero dizer que
    ninguém dorme e muito menos reclama se
    tem boa saúde e libido inconteste.
    Calo ou machucar a orelha faz parte,
    mas quanto ao convite para adentrar a
    festa depende de quem o faz e a fase que
    o provável convidado esteja passando.
    O resto é curtir o momento, acordado
    ou dormindo. O que conta é a presença.

    Beijos,

    silvioafonso



    .

    ResponderExcluir
  2. É vero poeta, de preferência acordado, essas coisas em sonho ,,,xiiii!kkkk
    Vc é ótimo!
    Bjs amigo!

    ResponderExcluir
  3. Olá Diná, grata pela visita no Sinto, então escrevo, tenho também outro blog o https://poetandosemfronteiras.blogspot.com.br/ onde escrevo algumas linhas, sempre é bom deixar fluir a inspiração né?
    Que o Clamor de suas palavras seja ouvido, abraços!

    ResponderExcluir
  4. Um clamor sofrido e esperançoso!
    Um grande abraço

    ResponderExcluir
  5. Dinazinha, querida, estou tentando comentar seu magnífico poema, mas sem sucesso e já vou na 4ª tentativa. Vamos ver se é desta!

    ResponderExcluir
  6. Que bom! Foi à 4ª tentativa, mas deu, e eu já estava clamando (rs). Olha, dizer k você escreve muito bem, é pouco, que você consegue engendrar estados de alma, divinamente, é muito pouco e que você é uma EXCELENTE ESCRITORA é mesmo muito, muito pouco. Parabéns e não seja modesta demais.

    Beijinhos e uma fedliz noite.

    Nota - nem tudo vai de vento em popa, minha querida, por aqui. A partir de 05 de março e por algumas semanas estarei ausente da blogosfera para dar repouso e tratamento às minhas mãos. Até breve!

    ResponderExcluir
  7. JÁ CONSEGUI, QUERIDA! O tio Google não pode mandar mais que uma "menina" que escreve sensualmente. Eu lhe dou a volta (rsrsrsr).

    Beijos e um big abraço.

    ResponderExcluir
  8. Sentirei sua falta queridona, pois se cuide mesmo, estarei torcendo para que tudo de certo e vc volte ardente como sempre!
    Bjs minha flor!
    Adoro tu menina!

    ResponderExcluir
  9. OBRIGADA, DINÁ, QUERIDA!

    Eu sei k não vou ficar boa, mas desde que vá conseguindo escrever já é mto bom.

    Beijinho e inté breve.

    ResponderExcluir
  10. Simplesmente belíssimo querida amiga ,beijinhos muitas felicidades

    ResponderExcluir
  11. Um belo poema ...Um clamor que esperamos seja atendido.

    Agradeço sua visita ao meu blog e sua palavras muito amáveis.
    Um abraço.
    Élys

    ResponderExcluir
  12. Esse sim é um verdadeiro e autêntico poema de clamor e amor magoado.
    Abraços.

    ResponderExcluir
  13. Um poema lindo! Parabéns!
    Beijinhos e bom fim de semana.
    Ailime

    ResponderExcluir
  14. Um clamor sofrido com tanto amor para dar.
    Muito bonito.
    Bjs

    ResponderExcluir
  15. Que entrega bonita. Um clamor de amor para dar, tolo é quem não percebe.

    ResponderExcluir

Bom dia, boa tarde, boa noite!!

Nem sempre um poema, prosa ou qualquer escrito agrada ao leitor, mas; se acaso minha singeleza tocar seu coração, deixe suas impressões, meu bloguinho agradece..
Sua visita será bem vinda e a minha gratidão será explícita.
Lendo, comente e deixe sua marquinha para que eu possa também visitar o seu espaço.
Deixe seus rastros de Luz e seja muito bem vinda (o)

Beijos de luz.
Diná

Dúvida de coração bobo

Não sei onde vou guardar tanto fascínio Se n'alma, em um casulo ou coração Penso-te distante do meu domínio Coração fica doido de paixão...